O motivo da minha ausência nas atualizaçãoes do blog estão associadas à minha saúde: fui vítima de um surto de Conjutivite Viral que assola Florianópolis. Não é necessário ser um “House M.D.” (ótima série por sinal) para saber que: conjuntivite viral = visão ruim = dificuldades em blogar. Assim, aproveitando uma breve melhora, resolvi publicar este post que vem sendo redigido já há algumas semanas.
Há quase dois anos e meio, quando iniciei o projeto do SeidiMobile, falar em smartphones era estar na “elite dos usuários de celulares”. Smartphones eram absurdamente caros (não que hoje eles sejam baratos) fazendo com que apenas uma parcela dos consumidores adquirissem os poucos aparelhos disponíveis na época: alguns Windows Mobile/PocketPC Phone Edition, alguns Palm OS, Nokias com Symbian, etc. Com um mercado extremamente restrito, as notícias para este segmento também eram limitadas: lembro-me que em meados de 2008 a média de posts diários não passava de 5 – excepcionalmente chegando à 10).
Felizmente hoje a realidade é outra. Incentivada pela febre do iPhone (e mais recentemente do Android), programas disponíveis para as plataformas, internet 3G, além de uma gradativa redução no custo deste tipo de aparelho, a procura pelos smartphones têm crescido de maneira acelerada. E não me refiro apenas ao mercado mundial (leia-se “externo”): no Brasil, o número de usuários também está aumentando. Vou além: acredito que em um futuro não muito distante, ter um smartphone não será mais um diferencial. Este novo “paradigma móvel-tecnológico” estimulou a indústria de hardware e software que assiste a uma evolução similar à indústria dos computadores pessoais quase que impulsionada pela Lei de Moore. Parem para pensar: um HTC HD2 possui um processador de 1Ghz e 488MB de RAM. O clock médio dos primeiros PCs que adquirimos anos atrás para nossa empresa beirava os 600Mhz com 128MB de RAM. Há apenas um ano e meio, o padrão de mercado era 528Mhz, e já se fala em dual core com 1,5 Ghz para 2011…
E por que toda essa divagação? Simples: uma indústria aquecida aumenta o volume das novidades, que gera mais notícias e, por conseqüência, mais trabalho no SeidiMobile.Pois é: do pouco tempo que tenho fora do meu escritório (onde passo a grande parte das minhas 24 horas diárias), o SeidiMobile já estava me tomando 3 horas apenas para atualizar as notícias de Android, Windows Mobile, Windows Phone 7, iOS, WebOS, Bada OS, LiMo, Symbian e MeeGo.
Apenas para terem uma idéia, os reviews que faço com os smartphones demoram cerca de 2 dias de redação e fotos fora as horas diárias com anotações e análises de uso.
A questão toda é que meu momento de vida é complicado: sérios problemas de saúde em minha família exigem (e exigirão) cada vez mais tempo e dedicação de minha parte, sendo esta a minha grande prioridade daqui para a frente.
Por fim, ainda preciso encontrar mais tempo para as pessoas mais próximas e para mim mesmo.
Se fosse como o Itaú Unibanco com 30 horas… bem, acho que ainda assim não seria o suficiente.
Então o SeidiMobile acaba aqui?
Sim e Não.
“Sim” se vocês considerarem o atual modelo de blog que venho conduzindo nos últimos anos: atuando como um “papagaio de pirata” + “babelfish” – transcrevendo notícias internacionais e colocando minha opinião em algumas delas. “Não” pois não espero encerrar as atividades do blog por completo: apenas pisar (bastante) no freio. Ao invés de dezenas de posts diários, estarei publicando pequenos artigos esporádicos dando dicas, levantando questionamentos, analisando produtos e serviços.
Por sinal: esta experiência de uso decidirá minha escolha por um dos “novos sistema soperacionais” e o futuro efetivo do SeidiMobile. Mas isto já é assunto para um próximo post, certo?
Por hora, agradeço a compreensão e apoio de todos.
Um grande abraço,
Seidi
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