
Foi-se o tempo em que telinha era sinônimo de televisão. As telas estão cada vez maiores, com até 72 polegadas e imagens em três dimensões, tornando o sonho do cinema em casa acessível a muito mais aficionados. Para os arquitetos e decoradores, contudo, esses equipamentos representam um tremendo desafio. “As TVs voltaram com tudo para as salas de estar e espaços de convívio”, afirma a arquiteta Adriana Soares, do Rio de Janeiro. “O problema é que, embora sejam bem fininhas, as superfícies das telas são enormes. Não é fácil disfarçar todo aquele volume escuro.” Confira, a seguir, quatro soluções espertas para integrar a TV ao ambiente:
A estante de nichos, que exibem livros, revistas e objetos pessoais, fazem a sala de 10 m² até parecer maior. No centro, apesar da posição de destaque, a tela não chama tanta atenção quando está desligada. “A madeira laqueada de branco-fosco disfarça o volume”, explica a arquiteta Adriana Soares.
Nesta sala de TV integrada à biblioteca, o designer de interiores Francisco Cálio, de São Paulo, lança mão do recurso inverso: a tela surge rodeada pela estante laqueada de preto fosco. Nos nichos fechados, portas pintadas de amarelo vivo quebram a seriedade e atuam como focos de atenção.
Na elegante sala de TV projetada pela arquiteta Fernanda Marques, a parede revestida de madeira funciona como um grande painel, onde a tela ocupa a posição central – prateleiras suspensas, dispostas ao redor e abaixo do aparelho, compõem uma estante leve e discreta.
Neste outro apartamento carioca projetado pela arquiteta Adriana Soares, a tela tensionada tamanho família foi embutida no teto, assim como as caixas de som, e desaparece completamente quando está desligada. Mas, se é hora de cineminha em casa, o ambiente se transforma. “A mesa de jantar corre sobre trilhos e se desloca para o lado, deixando o espaço livre”, explica.
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