Aparelhos custam cerca de R$ 160
A chinesa Huawei aproveitou a apresentação da sétima edição de seu Balanço de Banda Larga para anunciar os investimentos da unidade Huawei Devices no Brasil, onde está presente desde 2007, quando trouxe para o país o primeiro modem 3G. Um dos maiores destaques são os aparelhos com características de smartphone, mas com preços em torno de R$ 160.
Com faturamento mundial de US$ 5,6 bilhões em 2010, a marca contabiliza market share de 71% em modems e roteadores 3G e de 30% em equipamentos domésticos, como telefones fixos 3G e roteadores sem fio. “Mas sua visibilidade ainda é pequena”, diz o gerente de marketing e produtos Marcelo Najmudel. Este ano, uma campanha de mídia de massa procura reverter esse quadro.
A maior aposta da empresa, porém, é seu novo portfólio, que chega ao país ainda neste semestre. A linha de home devices segue o movimento de convergência e oferecerá telefones fixos, roteadores de rede 3G e o primeiro modem que conjuga ADSL e Wi-Fi do mercado. Os data cards tiveram novidades anunciadas no fim do ano passado – uma foi o modem 3G somado a receptor de TV digital em alta definição; outra, o modem 3G com bateria interna, que prescinde de conexão ao PC e pode comportar até cinco usuários.
A linha de aparelhos é considerada o grande filão. Segundo Najmudel, em fevereiro de 2010 os smartphones compunham 7,6% das vendas de celulares. Este ano, a parcela chegou a 13,8%. “Nossa estratégia será unir a preferência do consumidor por teclados Qwerty ou touch e por redes sociais em um aparelho com custo próximo a 160 reais”, diz o executivo. A fabricante também oferecerá equipamentos com dois chips e tablets, “mais barato que muitos aparelhos celulares”.
A nova estratégia, de acordo com o gerente da Huawei, visa trazer a experiência do smartphone a uma camada da população atualmente sem acesso à tecnologia. “A diferença é que o equipamento não contará com sistema aberto”, descreve. Ele explica que no ano passado foram vendidos um milhão de aparelhos da marca no Brasil. “A meta para 2011 é de três milhões”, adianta.
[IT Web]
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