Poêmica. Estudo diz que usuários de iphone são egocêntricos e superficiais

Um polêmico estudo afirma que usuários de iPhone são egocêntricos e superficiais


Uma empresa chamada Retrevo fez o que eles chamam de "estudo sobre gadget-ologia" para colher informações sobre o usuário típico de iPhone, numa comparação com os usuários de BlackBerry. O estudo não pinta uma imagem lisonjeira do dono do iPhone (egocêntrico e superficial), e a metodologia por trás do processo de pesquisa é um mistério, mas alguns detalhes são bastante verossímeis:

- Um em cada três usuários de iPhone já enviou e-mail ou SMS para terminar uma relação amorosa.
Sim, eu sou uma pessoa horrível e já fiz isso. Eu fui até delicada e escrevi "Vamos fazer como uma cidade na Croácia e Split (= separar-se, em inglês)". Não precisa dizer que isso não deu muito certo.

- Um em cada quatro usuários de iPhone já terminou uma relação amorosa porque a pessoa passava tempo demais com seu celular.
Bem, eu nunca fiz isso, mas tenho um medo persistente de que isso venha a acontecer comigo porque sou eu quem passa tempo demais no celular.

- Um em cada três usuários de iPhone diz que, se o(a) parceiro(a) tivesse gadgets ultrapassados, isso o faria perder interesse nele(a).
Primeiro eu balancei minha cabeça quando li esta estatística, mas depois eu lembrei quando eu insisti com um ex-namorado para que ele aceitasse um celular novinho de presente, porque o dele era "tão velho que ninguém faz mais apps para ele". Credo, esta pesquisa tá me fazendo sentir horrível. Tão horrível que nem vou comentar esta última estatística: só vou sugerir que parte do "material adulto" pode vir na forma de MMS ou anexos de e-mail, mas, hum, eu nem sei disso:

- Um em cada cinco usuários de iPhone admite ver "material adulto" com frequência no iPhone. (Duas vezes mais que usuários de BlackBerry.)

O restante das estatísticas está no site da Retrevo. Dê uma olhada (pelo atalho http://tinyurl.com/yjc3494) e veja como somos pessoas horríveis, que jamais deveriam entrar em relacionamentos ¿ ou como você é uma pessoa muito melhor que eu. Resta saber sobre os consumidores de outros artigos de luxo são igualmente fúteis, como muitos podem supor.
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Inventor do telefone celular pede aparelhos mais simples

Inventor do telefone celular pede aparelhos mais simples



O inventor do telefone celular, Martin Cooper, afirmou nesta quarta-feira que os aparelhos atuais estão muito complicados, com uma série de aplicativos e recursos como câmera e música, em relação ao primeiro deles, criado por ele mesmo há mais de trinta anos.

"Quando se cria um aparelho universal que faz tudo para todos, não faz nada bem", disse Cooper, que trabalhou como pesquisador da Motorola, em uma conferência internacional sobre privacidade de dados em Madri. "Acredito que nosso futuro seja uma série de aparelhos especializados focados em uma coisa que melhore nossas vidas", explicou Cooper, hoje com 80 anos de idade.

Para Cooper, que recebeu recentemente o Prêmio Príncipe de Astúrias de Pesquisa e Desenvolvimento, o mundo está à beira de uma revolução digital, mas para esta se concretizar, os custos dos serviços precisam ficar cem vezes mais baratos.

Cooper destacou que, atualmente, desde a hora em que acordam, as pessoas deixam "um rastro de bits", seja utilizando o telefone, o computador ou o cartão de crédito, motivo pelo qual existe uma enorme quantidade de bancos de dados que armazenam essas informações.

De acordo com o especialista, as pessoas não se importam com as informações que fornecem até que alguém rouba a identidade delas e a privacidade de seus dados pessoais.
Cooper era engenheiro chefe da Motorola quando desenvolveu o protótipo do telefone celular. Fez a primeira ligação com um aparelho sem fio em uma rua de Manhattan no dia 3 de abril de 1973.

Desde a primeira ligação por celular, a popularidade dos aparelhos só aumentou, e hoje mais de quatro bilhões de pessoas possuem pelo menos um, segundo Cooper, contra apenas 300 mil em 1984.

"O primeiro modelo de telefone celular pesava um quilo e só era possível falar por 20 minutos antes que a bateria acabasse", contou. "O que fizemos com este telefone foi criar uma revolução. Antes que o celular existisse, ligávamos para um lugar. Agora, ligamos para uma pessoa".
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N900 da Nokia, com o Linux, é lançado

N900 da Nokia, com o Linux, é lançado


O novo smartphone N900, primeiro aparelho celular da Nokia rodando sistema operacional Maemo, baseado em Linux, começa a ser distribuído nesta terça-feira para Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e Rússia. A informação foi dada por Peter Schneider, gerente de marketing para dispositivos Maemo na Nokia, durante o The Way We Live Next 3.0 na manhã desta terça-feira.
Schneider comentou o histórico do Maemo e os processos que a Nokia teve de passar para chegar ao desenvolvimento de um sistema operacional de código aberto que já tem quatro anos. "Tínhamos os internet tablets, mas ainda faltava o 'santo graal' que era a parte de telefonia integrada ao Maemo", comentou Schneider.
Ele explicou que, ao contrário de outros celulares, o processo de criação do N900 foi baseado em especificações prévias de hardware em vez de apenas criar o software e instalar no equipamento. "Não quisemos criar o smartphone mais 'esperto', mas pegamos as tecnologias dos computadores e tentamos torná-las móveis, com o comportamento de um PC no bolso do usuário".

Schneider demonstrou funções presentes no Maemo, como integração com redes sociais e a capacidade de realizar tarefas simultâneas (como rodar até oito aplicativos distintos em quatro áreas de trabalho diferentes no N900). "Sabíamos que o aparelho precisava de bastante memória para conseguir fazer isso", afirmou Schneider.
O gerente de marketing ainda mostrou uma idéia de aplicativo que pode vir a existir para N900 e outros futuros celulares com Maemo. "Pense em um 'conteúdo contagioso': reúna duas, três pessoas mandando mensagens por Twitter de um mesmo local. Por que não criar um programa que mostra o que é quente ali, com o melhor conteúdo produzido e 'contagioso' pelos usuários", concluiu. "É uma boa idéia, mas não sabemos se vamos fazer isso ainda".
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Celular com microscópio

Longe de um laboratório? Seu celular pode ser usado como microscópio
Anne Eisenberg


Os microscópios são ferramentas inestimáveis para identificar glóbulos sanguíneos e outras células em exames que procuram detectar como anemia, tuberculose e malária. Porém, os aparelhos podem ser também grandes e dispendiosos.


Agora, um engenheiro, usando software que ele mesmo desenvolveu e com cerca de US$ 10 em equipamento que pode ser comprado em qualquer lugar, adaptou celulares para um uso que pode substituir os microscópios.

"Convertemos celulares em aparelhos capazes de diagnosticar doenças", disse Aydogan Ozcan, professor assistente de engenharia elétrica e membro do Instituto de Nanossistemas da Universidade da Califórnia em Los Angeles, o criador dos aparelhos. Ele criou uma empresa, a Microskia, para comercializar a tecnologia.

Os celulares adaptados podem ser usados para exames em locais distantes de hospitais, laboratórios ou técnicos especializados, disse Ozcan.

Em um dos protótipos, uma lâmina que abriga uma gota de sangue tirada de um dedo pode ser inserida sobre o sensor de câmera do celular. O sensor detecta o conteúdo da lâmina e envia a informação, sem fio, a um hospital ou centro regional de saúde. Os celulares podem, por exemplo, detectar a forma assimétrica de glóbulos sanguíneos doentes ou outras células anormais, ou detectar uma elevação no número de glóbulos brancos, o que serve como sinal de infecção, ele disse.

Os aparelhos de Ozcan oferecem uma solução simples para um problema complexo, disse Ahmet Yildiz, professor assistente de física e biologia molecular e celular na Universidade da Califórnia em Berkeley.

"Trata-se de uma maneira barata de eliminar o microscópio e em lugar disso analisar imagens com a câmera de um celular básico", disse. "Caso você esteja em algum lugar no qual obter um microscópio ou chegar a um centro médico seja difícil, é uma solução realmente inteligente".

Neven Karlovac, presidente-executivo da Microskia, em Los Angeles, disse que alguns dos produtos da empresa seriam adaptações de celulares comuns. Para os celulares sem câmera ou compactos demais para modificar, a empresa tem projetos diferentes, entre os quais uma caixa com chip sensor que pode ser conectada a um celular ou laptop por meio de um cabo USB, disse.

"A ideia é comercializar essa plataforma de diagnóstico por imagem simples e de baixo custo, e aplicá-la a diversos produtos diferentes", disse Karlovac. O preço dos aparelhos ainda não foi determinado.

Os aparelhos de Ozcan são compactos em parte porque eliminaram o elemento central do microscópio - as lentes -, diz David Brady, professor de engenharia elétrica e da computação na Universidade Duke, e diretor de seu programa de imagens e espectroscopia.

"Não existe necessidade de lentes nesses aparelhos porque a ampliação pode ser realizada eletronicamente", disse. "Na verdade, não são necessários elementos ópticos".

Para esse sistema eletrônico de ampliação, diodos emissores de luz, um componente de baixo custo, são acrescidos ao celular básico e lançam sua luz sobre uma lâmina de amostra colocada sobre o chip de câmera do celular. Algumas das ondas luminosas atingem as células suspensas na amostra, dispersando-as e interferindo com outras ondas luminosas.

"Quando as ondas interferem", disse Brady, "criam um padrão conhecido como holograma". O detector na câmera registra esse holograma, ou os padrões de interferência, como uma série de pixels.

Os hologramas oferecem muita informação. "Podemos aprender muito em questão de segundos", disse Ozcan. "Podemos processar a informação matematicamente e reconstruir imagens como as que se veria em um microscópio".

O sistema de Ozcan pode um dia resultar em forma rápida de processar amostras de sangue e outros materiais, disse Bahram Jalali, que trabalha com Física aplicada e é professor de engenharia elétrica na Universidade da Califórnia em Los Angeles. "É potencialmente muito mais rápido que um microscópio", disse. "Não é necessário realizar uma varredura mecânica", como as pessoas precisam fazer com microscópios, cujo campo de visão é estreito.

"Em lugar disso, são registrados hologramas de todas as células da amostra, em modo digital e simultâneo", ele disse, de modo que se torna possível, por exemplo, ver imediatamente os patógenos presentes em meio a uma vasta população de células saudáveis. "É uma maneira de encontrar rapidamente a agulha no palheiro".

Os sistemas para celulares podem se provar especialmente úteis para exames de malária, disse Yvonne Brison, professor e chefe da divisão de doenças pediátricas infecciosas na David Geffen School of Medicine, também na Universidade da Califórnia em Los Angeles. Ela colaborou com Ozcan em diversas pesquisas. "No momento, é necessário um microscópio e pessoal treinado", disse Bryson. "Mas o aparelho novo permitiria trabalho sem nenhuma das duas coisas, e em área remota".

M. Fatih Yanik, professor assistente de engenharia elétrica e ciência da computação no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), disse que "isso torna possível que pessoas comuns recolham informações médicas em campo, usando apenas um celular adaptado com componentes baratos".

Tradução: Paulo Migliacci ME
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